Meg enche um pratinho
com ração de cachorro e coloca no chão. Sua cachorrinha Sophia cheira o prato,
mas não come. Dá meia-volta e sai, indo em direção ao sofá da sala. A TV está
ligada. Sophia sobe no sofá e fica vendo TV.
Sophia: Não sei por que
minha mãe insiste em me dar essa “gororoba” pra comer. Isso parece comida de
cachorro. Ai, credo! Não aguento mais comer isso. Só porque tem vitaminas e não
sei mais o que, ela insiste em colocar isso no meu prato. Argh! Eu
quero é carne! Só vou comer se tiver carne!
Meg: Sophia! Você tem que papar seu “papazinho”!
Sophia: “Papar papazinho” é
redundância! E não vou papar essa coisa! Isso não é comida de gente! Olhe pra
mim: sou uma garotinha! (Batendo as patas). Quero “comida de criança”!
Meg: (Olhando pra sua irmã
Rita): Ai, que droga! Já mudei a ração umas três ou quatro vezes, mas
ela só come se eu misturar carne!
Rita: Você a acostumou mal.
Mas tem um jeito. Vale a pena se comprar aquela ração mais cara, pois a
maioria dos cães adora, ela aumenta a saciedade, rende mais e é mais nutritiva.
Sophia: Acostumou-me mal?! Como
pode falar isso? Vocês duas comem um monte de coisas cheirosas e suculentas e
nem me oferecem! Só como as migalhas que caem no chão! Ai que humilhação! Meu
Deus! Em que ponto cheguei por querer um pouco de comida normal! O pior é que
vocês me enfiam essa comida até no café da manhã! Sou obrigada a comer isso
fazendo de conta que é meu cereal matinal. Ai que vida!
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