Meg volta do trabalho.
Desce do ônibus e espera o farol abrir para atravessar a rua. De repente
avista um Cocker preto no meio da avenida movimentada e um carro indo em sua direção. O Cocker é atingido e grita de dor. Em seguida, surge um ônibus e
Meg, desesperada, corre no meio da avenida e pega o cachorro no colo, levando-o
até a calçada. O tal ônibus estaciona e uma moça desce correndo e se dirige
a Meg.
Moça: Ele se machucou?
Meg: Foi atropelado por um
carro. Aparentemente está bem, mas pode ter sofrido uma fratura. Tenho que
achar um veterinário.
Moça: Desculpe. Como é o seu
nome?
Meg: Pode me chamar de Meg.
Moça: Muito prazer, Meg. Você
é muito corajosa! Eu estava dentro do ônibus e vi quando salvou
o cachorrinho . O meu nome é Maria.
Meg: Muito prazer, Maria. Eu
não poderia ver um bichinho desse ser atropelado na minha frente e
não fazer nada.
Maria: Meu marido está naquele
carro. (Aponta para um carro parado próximo à elas). Vou pedir a ele uma carona
pra você levar o cachorrinho ao veterinário.
Meg: Se ele não quiser ir, eu
ligo pra minha irmã vir pegar a gente.
Maria: Ele vai sim. Não se
preocupe.
As duas chegam perto do
carro. A porta se abre e surge o marido da moça.
Maria: Bem, essa moça acabou de
salvar a vida do cachorrinho.
Marido: Eu sei, vi tudo. Já
estava aqui te esperando quando o cachorro foi atropelado.
Maria: O Cocker precisa de
um veterinário, pois não sabemos se sofreu alguma fratura.
Marido: Vamos tentar achar algum
de plantão, mas a essa hora é difícil achar clínica aberta.
Elas entram no carro que
em seguida se desloca pela avenida.
Enquanto isso, na casa
de Meg, Sophia observa o movimento da rua, sentada em frente ao portão. Estica
o focinho e mexe as narinas para farejar o cheiro de sua mãe no ar.
Sophia: Minha mãe está
demorando... Nem cheiro dela. Ainda está longe daqui. Não estou gostando
nada disso!
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