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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Capítulo 3 - Cidade agitada




Meg volta do trabalho. Desce do ônibus e espera o farol abrir para atravessar a rua. De repente avista um Cocker preto no meio da avenida movimentada e um carro indo em sua direção. O Cocker é atingido e grita de dor. Em seguida, surge um ônibus e Meg, desesperada, corre no meio da avenida e pega o cachorro no colo, levando-o até a calçada. O tal ônibus estaciona e uma moça desce correndo e se dirige a Meg.

Moça: Ele se machucou?

Meg: Foi atropelado por um carro. Aparentemente está bem, mas pode ter sofrido uma fratura. Tenho que achar um veterinário.

Moça: Desculpe. Como é o seu nome?

Meg: Pode me chamar de Meg.

Moça: Muito prazer, Meg. Você é muito corajosa! Eu estava dentro do ônibus e vi quando salvou o cachorrinho . O meu nome é Maria.

Meg: Muito prazer, Maria. Eu não poderia ver um bichinho desse ser atropelado na minha frente e não fazer nada.

Maria: Meu marido está naquele carro. (Aponta para um carro parado próximo à elas). Vou pedir a ele uma carona pra você levar o cachorrinho ao veterinário.

Meg: Se ele não quiser ir, eu ligo pra minha irmã vir pegar a gente.

Maria: Ele vai sim. Não se preocupe.

As duas chegam perto do carro. A porta se abre e surge o marido da moça.

Maria: Bem, essa moça acabou de salvar a vida do cachorrinho.

Marido: Eu sei, vi tudo. Já estava aqui te esperando quando o cachorro foi atropelado.

Maria: O Cocker precisa de um veterinário, pois não sabemos se sofreu alguma fratura.

Marido: Vamos tentar achar algum de plantão, mas a essa hora é difícil achar clínica aberta.

Elas entram no carro que em seguida se desloca pela avenida.

Enquanto isso, na casa de Meg, Sophia observa o movimento da rua, sentada em frente ao portão. Estica o focinho e mexe as narinas para farejar o cheiro de sua mãe no ar.


Sophia:  Minha mãe está demorando... Nem cheiro dela. Ainda está longe daqui. Não estou gostando nada disso!

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